Teatro em Movimento dá continuidade à programação
de 2014 com esse clássico do teatro contemporâneo, sucesso de público e crítica,
ganhador de dois prêmios Cesgranrio e indicado aos prêmios Shell e APTR. Protagonizado
por Zezé Polessa, acompanhada dos atores Daniel Dantas, Ana Kutner e Erom
Cordeiro, montagem fica em cartaz de 22 a 24 de agosto, no Cine Theatro Brasil
Valourec, em Belo Horizonte
Apresentado pelo Vivo EnCena e pelo Teatro em
Movimento, e patrocinado pela Vivo, Instituto
Unimed – BH e Itaú, chega a Belo Horizonte o espetáculo “Quem Tem Medo de
Virginia Woolf?”, escrito, em 1962, pelo norte-americano Edward Albee,
considerado um dos mais importantes dramaturgos do teatro moderno. Essa é a
quarta montagem da peça no Brasil, dessa vez com direção de Victor Garcia
Peralta, direção de produção de Giuliano Ricca, com Zezé Polessa, Daniel
Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro no elenco. Com texto atual, após 51 anos
desde sua estreia, espetáculo que mostra até onde podem ir as pessoas para
manter seus relacionamentos, fica em cartaz de 22 a 24 de agosto – sexta, às
21h; sábado, às 20h; e domingo, às 19h, no Cine Theatro Brasil Valourec. Após
a sessão do dia 22, haverá um bate-papo dentro da série “Encontros Vivo EnCena”,
com a participação do elenco.
“Se
existir uma história daqui a alguns anos e eu fizer parte dela, atrevo-me a
dizer que Quem tem medo de Virginia Woolf? será a peça que melhor se identifica
com o meu nome.” A frase de Edward Albee contextualiza a importância da peça para
o autor e para a dramaturgia mundial, já imortalizada no cinema por Elizabeth
Taylor e Richard Burton em filme vencedor do Oscar em cinco categorias. No
Brasil, Zezé Polessa já idealizava produzir essa montagem desde 2011, quando o
diretor Victor Garcia Peralta sugeriu que ela interpretasse a instigante
personagem Marta, criada por Albee. Depois de três anos, e com tradução elogiada
e indicada a prêmios de João Polessa Dantas, o espetáculo consolida-se como um
dos grandes sucessos dos palcos brasileiros, tendo passado pelo Rio de Janeiro
e São Paulo.
O
cenário criado por Gringo Cardia ambienta a casa de Jorge (Daniel Dantas) e Marta
(Zezé Polessa), que recebem os jovens Nick (Erom Cordeiro) e Mel (Ana Kutner)
para um drink após uma festa. São dois casais de diferentes idades, mas com
questões em comum. Os anfitriões, casados há mais de 20 anos, vivem uma relação
de amor e ódio, na qual um segredo parece unir e, ao mesmo tempo, transformar a
vida de ambos em uma grande ilusão. Já os visitantes têm um relacionamento
aparentemente perfeito, mas, quando envolvidos nos jogos mentais e sexuais do
primeiro casal, deixam transparecer as mentiras que os cercam.
Marta
surge como uma mulher debochada e perversa que tripudia sobre o marido,
ressaltando suas fraquezas enquanto se insinua para Nick. As brigas começam a
revelar o caráter dos personagens e a descortinar os segredos do casal mais jovem.
A grande virada de Jorge se dá quando ele propõe aos visitantes uma sequência
de jogos repletos de crueldade.
Nos
textos de Albee nada é o que aparenta. Situações que começam aparentemente
reais rapidamente entram na esfera da fantasia. Pela maestria com a qual Albee
constrói seus personagens, a peça ganha dimensão universal, mesmo sendo
ambientada no Campus de uma universidade americana, uma espécie de comunidade
onde todos se conhecem.
Produção
Considerado
um dos maiores autores do teatro moderno pela crítica mundial e pelo público
que lota os teatros para aplaudir suas peças, Edward Albee escreveu um dos
principais textos de sua carreira, Quem tem medo de Virginia Woolf?, em 1962.
Hoje, 51 anos depois, tempo suficiente para se fazer história, pode-se dizer
que a peça faz parte do patrimônio dramático internacional, falando a
sucessivas gerações de espectadores bem distantes do tempo e contexto que lhe
deram forma.
Albee,
hoje com 86 anos, ainda permanece zeloso de sua menina dos olhos, submetendo
nossa equipe de criação a rigorosos critérios de avaliação. Examinou
individualmente os principais envolvidos, e suas propostas conceituais para
esta produção: atores, diretor, cenógrafo, tradutor, iluminador, figurinista e
produtores, participando inclusive na aprovação do esboço de seus trabalhos.
O
figurino assinado por Marcelo Pies, somado ao visagismo de Fernando Torquatto,
a iluminação de Maneco Quinderé e a trilha sonora de Marcelo Alonso Neves
ambientam o espetáculo em uma atmosfera eletrizante. Quem tem medo de Virginia
Woolf? é uma realização da MJC Polessa Produções Artísticas e da Ricca
Produções Artísticas com patrocínio da Vivo, através do projeto Vivo EnCena,
Porto Seguro e Finep. Após temporada de sucessos no Rio de Janeiro e
participação do Festival de Curitiba, o espetáculo fica em cartaz até 27 de
julho no Teatro Raul Cortez.
Prêmios e indicações
Prêmio
Cesgranrio: Ganhadores Melhor Ator E Atriz – Zezé Polessa E Daniel Dantas / Indicação
Categoria Especial Tradução – João Polessa Dantas
Prêmio
Shell: Indicação Melhor Atriz E Melhor Ator – Zezé Polessa E Daniel Dantas
Premio
Aptr: Indicação Melhor Espetáculo.
Integrante do projeto cultural Vivo
EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, a parceria permite uma
série de ações além da temporada no Rio de Janeiro e São Paulo, como circulação
de espetáculo em turnê por cidades brasileiras, workshops e debates que
promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para todos.
No do dia 22/08, acontece a quarta edição de 2014 da série “Encontros
Vivo EnCena” em Belo Horizonte, que conta com a participação do elenco a partir
do tema “Teatro e Transformação”, com mediação de Expedito Araujo, curador
artístico do projeto.
Encontros Vivo EnCena
Após a apresentação no dia 22/08, os atores Zezé Polessa, Daniel
Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro participam da série Encontros Vivo EnCena. Com o tema “Teatro e Transformação”, o debate será
mediado pelo pesquisador em gestão cultural e curador do Vivo EnCena, Expedito Araujo.
Como uma ação cultural integrada, gratuita e exclusiva, com o tema “Teatro e Transformação”, pretende envolver o público para realizar trocas de experiências com os
artistas da peça, que irão discorrer sobre como foi a composição dos
personagens – que retratam a
obsessão por manipulações e opressões em uma sociedade que
caracteriza nossa realidade desde os tempos mais remotos. Baseado nas relações inerentes do fazer
teatral irá proporcionar maior reflexão sobre o lugar de respeito e do
afeto a individualidade, assim como promover esclarecimentos
para boas práticas em confronto com as tendências
que a peça teatral apresenta.”
Sobre o Projeto Cultural Vivo EnCena
O
Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula o intercâmbio de projetos de
artes cênicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da
sociedade como um todo. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo
estabelecida uma rede de ações de formação de plateia, inclusão cultural e
desenvolvimento profissional, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos
inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura. O Vivo EnCena é
realizado há dez anos e está presente em 20 estados de todo o país, além de
realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital
paulista.
Ficha Técnica do
espetáculo:
Texto:
Edward Albee /Tradução: João Polessa Dantas / Elenco: Zezé Polessa, Daniel
Dantas, Erom Cordeiro e Ana Kutner / Direção: Victor Garcia Peralta / Direção
de arte / cenografia / programação visual: Gringo Cardia / Iluminador: Maneco
Quinderé / Figurinos: Marcelo Pies / Visagismo: Fernando Torquatto / Trilha
Sonora: Marcelo Alonso Neves / Produção executiva: Carmem Oliveira / Direção de
produção: Giuliano Ricca / Produtores Associados: Zezé Polessa / Giuliano Ricca
/ Realização Nacional: MJC Polessa Produções Artísticas e Ricca Produções
Artísticas: Projeto viabilizado com recursos da Vivo, por meio da Lei Federal
de Incentivo à Cultura / Produção em Belo Horizonte: Rubim Produções /
Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento - projeto viabilizado com
recursos do Instituto Unimed-BH e Itaú, por meio da Lei Federal de Incentivo à
Cultura.
SERVIÇO:
“Quem tem medo de Virginia Woolf?”
Duração: 130 minutos / Recomendação: 14
anos / Gênero: drama
Dias/Horários: dias 22 a 24 de agosto –
sexta, às 21h; sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Cine Theatro Brasil Valourec – Praça
7, S/N, Centro
Ingressos: Plateia I: R$ 60,00 / Plateia II
(mezanino): 60,00/ Plateia II*: R$ 50,00 - Valor promocional limitado a 20% da
capacidade da casa. Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para
estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)
Informações: (31) 3201-5211
www.teatroemmovimento.com.br /
www.cinetheatrobrasil.com.br
Funcionários
Telefônica/Vivo e Clientes Vivo Valoriza tem 50% de desconto em dois ingressos.
Necessário apresentar voucher emitido pelo site Vivo Valoriza, além de
documento de identificação com foto. Desconto válido somente para o titular e
não cumulativo com outras promoções e/ou descontos. As bilheterias dos teatros
deverão aceitar vouchers do Programa Vivo Valoriza.
Informações
para a imprensa:
AB
Comunicação - (31) 3261 1501 – Jozane Faleiro - (31) 92046367 –
jozane@ab.inf.br
Biografias
Zezé Polessa tem mais de 50 peças, novelas,
filmes e minisséries em seu currículo. Sua estreia no teatro aconteceu em 1973,
com o espetáculo Drácula, de Bram Stocker. Já em 1978 a atriz ganhou o prêmio
revelação da crítica carioca por sua atuação em Os Infortúnios de Mimi
Boaventura, de Miguel Oniga. Em 1988 foi laureada com o Prêmio Mambembe pela
sua participação em Delicadas Torturas, de Harry Kondoleon. No mesmo ano
aconteceu sua estreia no cinema, com o filme Romance da Empregada, dirigido por
Bruno Barreto. Em 1989, Zezé realizou seu primeiro trabalho na TV Globo, na
novela Top Model. Entre seus trabalhos de maior destaque no teatro está a peça
“Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido", baseada no livro de Viviana Thorpe.
Recentemente, esteve no elenco da novela Salve Jorge, de Glória Perez.
Daniel Dantas iniciou sua carreira no teatro, em
1975, como integrante do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, na montagem de O
Inspetor Geral, de Nicolai Gogol. Cinco anos depois, em 1980, estreou na
televisão como Tatá, de Chega Mais. Desde então acumula em seu currículo mais
de 36 novelas, minisséries e participações em séries. No cinema, atuou na
adaptação de Engraçadinha, de Nelson Rodrigues, em 1981, e esteve no elenco de
outros 17 filmes. Em 1991 recebeu o Prêmio Molière de Melhor Ator por seu personagem
no espetáculo Baile de Mascaras. Sua última novela foi Sangue Bom, da TV Globo.
Ana Kutner foi dirigida por importantes nomes
do teatro nacional e tem em seu currículo peças como O Casamento, dirigida por
Antônio Abujamra; Mostra de Teatro Cemitério dos Automóveis, com direção de
Fernanda Dumbra e de Mário Bortolotto; e Nostalgia, dirigida por Felipe Hirsch.
Foi assistente de direção nos espetáculos Um circo de rins e fígado, direção
Gerald Thomas; Decamerão, com direção de Otávio Muller; e Renato Russo,
dirigida por Mauro Mendonça Filho. Na TV fez parte do elenco de O Direito de
Nascer (SBT), Agora é que são elas (TV Globo), Paixões Proibidas (Bandeirantes)
e Quase Anônimos (Multishow). Em 2009 escreveu crítica de teatro para o jornal
O Globo durante quatro meses.
Erom Cordeiro é ator de teatro, cinema e
televisão. Desde sua estreia, como protagonista do espetáculo O Despertar Da
Primavera em 1993, já atuou em quase 40 peças, filmes, novelas e séries. Em
1995, fez parte do elenco de Doidas Folias, que representou o Brasil na
Biennale Theatre Jeunes Publics em Lyon/França em 1997. Seu primeiro trabalho
no cinema foi em 2008, no longa Sexo com Amor?, dirigido por Wolf Maya. Já no
ano seguinte esteve no Festival de Berlim, com longa estrangeiro Universalove,
produção austríaca dirigida por Thomas Woschitz. Na TV, participou de novelas
como América, Morde & Assopra e atualmente está no ar em Malhação.
Edward Albee - Vencedor dos Prêmios Pullitzer,
Tony e Drama Desk Awards, Albee recebeu, em 2011, a Medalha Edward MacDowell
pela carreira artística, tornando-se o terceiro dramaturgo a receber este
prêmio anual desde a sua criação em 1960. Sua carreira teve inicio em 1958, com
The Zoo Story. Em outubro de 1962 estreou na Broadway Who´s Afraid of Virginia
Woolf?, sucesso de bilheteria que permaneceu em cartaz durante dois anos e foi
adaptado para o cinema em 1966. A peça já teve três montagens no Brasil, com
Cacilda Becker e Walmor Chagas (1966), Tônia Carrero e Raul Cortez (1978) e
Marieta Severo e Marco Nanini (2000). Outros textos do autor também já foram
adaptados para o teatro nacional: Três Mulheres Altas (Three Tall Women), em
1995; A Cabra, ou quem é Silvia? (The Goat, or Who is Sylvia?), em 2008; e A
Peça do Casamento (Marriage Play), em 2012. Edward Albee tem em seu vasto
currículo mais de 30 peças e adaptações.
Victor Garcia Peralta - Formado pela Escola de Arte
Dramática, no Piccolo Teatro di Milano (Itália), dirigiu diversos espetáculos
na Argentina, sua terra natal. Por lá, trabalhou em parceria com Miguel
Falabella nas peças Nosotras que Nos Queremos Tanto (A Partilha) e Como se
Rellena un Bikini Selvaje (Como Encher um Biquíni Selvagem), Prêmio Estrella de
Mar de Melhor Diretor, além de Las Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, de R.W.
Fassbinder que lhe rendeu o Prêmio Molière de Melhor Diretor; La Señora Klein,
de N. Wright, Prêmio Maria Guerrero de Melhor Diretor; entre outros. Já no
Brasil, o diretor participou dos espetáculos O Marido Ideal, de Oscar Wilde;
Doroteia Minha, de/com Beth Goulart; Quartett, de H. Müller, com Beth Goulart e
Guilherme Leme; Alucinadas, de Bruno Mazzeo, entre outros. Seus mais recentes
trabalhos são as peças: Os Homens são de Marte e é pra lá que eu vou, com
Mônica Martelli, que lhe rendeu o Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Diretor; e
Não sou feliz, mas tenho marido, com Zezé Polessa; Sexo, Drogas &
Rock´n´Roll, com Bruno Mazzeo; e Também Queria Te Dizer, de Martha Medeiros com
Emilio Orciollo Netto.
Direção de arte,
cenografia e projetos gráficos: Gringo Cardia - Um dos mais importantes profissionais
multimídia do país. Atua como artista gráfico, cenógrafo, diretor de arte,
diretor de videoclipes, de teatro e desfiles de moda. Nos anos de 1990, ganhou
fama como o precursor de uma linguagem cenográfica criativa e ousada. Seu
currículo possui trabalhos com os mais consagrados nomes da música nacional,
como Maria Bethânia, Reta Lee, Maria Rita, Titãs, Paralamas do Sucesso e Cássia
Eller. Em 1990, realizou seu primeiro trabalho cenográfico na peça Fica comigo
esta noite, com Débora Bloch e Luis Fernando Guimarães. Tem longa parceria com
a Companhia de Dança Deborah Colker e já assinou mais de 50 videoclipes.
Teatro em Movimento
O
projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim,
foi criado há 13 anos, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes
montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para outros
Estados e também pequenas cidades. Desde então, contabiliza 168 montagens, que
somam mais de 502 apresentações, envolvendo cerca de 482 artistas, em 14
cidades, 27 teatros e público superior a 350 mil pessoas.
Inicialmente,
atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e
algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco
atores como Bibi Ferreira, Thiago Lacerda, Vladimir Brichta, Cissa Guimarães,
Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart,
Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia,
Marisa Orth, Renata Sorrah, Paulo Gustavo e muitos outros. Dentre os espetáculos que o projeto deslocou
para a capital mineira estão “Hamlet”, “Doidas e Santas”, “Esta Criança” e os
premiados musicais “Gonzagão – a Lenda”, “Bibi Ferreira – Histórias e Canções”,
“Farsa da Boa Preguiça”, “Beatles Num Céu de Diamantes”, “New York, New York”,
etc.
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